Na reunião ordinária do Conselho de Ilha do Faial, realizada no passado dia 30 de outubro, que tinha como ponto único da ordem dos trabalhos “Assuntos de interesse para a ilha do Faial”, o conselheiro Laurénio Tavares, presidente da Junta de Freguesia da Matriz, fez uma intervenção que teve por base o reforço da afirmação da defesa dos interesses do Faial.
O autarca da Matriz, principiou por enaltecer a função do Conselho de Ilha pela pluralidade da sua composição, em que estão representados os vários órgãos autárquicos, os setores empresariais, os movimentos sindicais e associativos representativos de diversos setores de atividade, a universidade e o governo dos Açores. Têm também lugar no Conselho de Ilha os deputados regionais eleitos pelo circulo eleitoral da ilha do Faial.
Centrando-se no ponto da ordem dos trabalhos, afirmou que anualmente, para além de outras tomadas de posição, o Conselho de Ilha emite um parecer sobre o Plano e Orçamento Regional e apresenta ao governo um memorando, quando da sua visita oficial a esta ilha, onde fica expresso em ambos os documentos as principais aspirações e preocupações do Conselho quanto à execução de investimentos importantes para o desenvolvimento do Faial.
Laurénio Tavares, salientou que muitos dos investimentos por realizar, que repetidamente são indicados pelo Conselho de Ilha, nomeadamente a ampliação da pista do aeroporto da Horta, o reordenamento do Porto, a 2ª fase da Variante, a reabilitação das Termas do Varadouro, a 2ª fase da remodelação da EBI António José De Ávila, a concretização das infraestruturas do ordenamento agrário Cedros/Salão, têm décadas de promessas de realização por parte do governo regional, não esquecendo também o atraso na instalação do laboratório de despiste do novo coronavírus, e que no passado dia 25 de outubro os faialenses, de forma nítida e expressiva, deram nas urnas prova do seu descontentamento pelo que há muito tem sido prometido e não realizado, bem como pelo progressivo esvaziamento do Faial por parte do poder regional.
O conselheiro e autarca da Matriz, concluiu a sua intervenção afirmando que o Conselho de Ilha tem o dever de relembrar as preocupações que regularmente tem manifestado, que expressam também a preocupação da maioria dos faialenses, e que seja qual seja a solução que venha a ser encontrada para a nova governação dos Açores, o Conselho de Ilha do Faial deve estar atento e firme na defesa da realização dos investimentos que esta ilha carece e que são determinantes para o progresso social e económico do Faial.
