GRUPO MUNICIPAL DO PSD RESPONSABILIZA GOVERNO PELA FALTA DE OPERAÇÃO NOTURNA NO AEROPORTO

LAURÉNIO

A bancada do PSD na Assembleia Municipal da Horta acusou hoje o governo regional de ser “o principal responsável pela falta de operação noturna no Aeroporto da Horta, uma das razões para os cancelamentos de voos da Azores Airlines com destino àquela ilha”.

A posição social democrata surge na sequência da resposta da ANA – Aeroportos de Portugal, a um requerimento daquele grupo municipal, na qual a concessionária da infraestrutura aeroportuária do Faial declara que “nunca foi informada” pela SATA/Azores Airlines “de qualquer razão impeditiva da realização de voos noturnos no Aeroporto da Horta”.

Laurénio Tavares, membro da direção da bancada municipal, lembra que “o Aeroporto da Horta está certificado para a operação noturna”, o que é confirmado na resposta da empresa, e afirma que “se o governo invoca obstáculos à realização de voos noturnos, mas nunca os transmitiu à concessionária, então a responsabilidade é do governo, que por desinteresse ou por opção consciente, tem permitido que a situação se arraste no tempo, com claro prejuízo para as acessibilidades ao Faial”, afirmou.

Os social democratas faialenses criticam o governo regional por “condicionar, há muitos anos, o desenvolvimento da ilha. E dão como exemplo a redução de 14 ligações semanais na rota Lisboa-Horta em julho e agosto de 2014 (TAP), para 10 ligações em julho e agosto de 2015 (Sata/Azores Airlines)”.

“Essa diminuição tem causado enormes dificuldades, a que acrescem ainda outros constrangimentos, como o cancelamento frequente de voos quando há atrasos no voo da tarde de Lisboa para a Horta, com o argumento de que a aterragem ocorreria depois do pôr-do-sol, precisamente por falta de operação noturna no aeroporto”, refere Laurénio Tavares.

O social democrata é também membro da comissão política de ilha, informou ainda que a estrutura liderada por Carlos Ferreira “já deu instruções aos seus órgãos para tomarem todas as medidas possíveis para o esclarecimento cabal das responsabilidades e, acima de tudo, para garantir a melhoria das acessibilidades à ilha do Faial”, concluiu.

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