COMUNICADO
Foi com enorme surpresa que a Comissão Política do PSD da Ilha do Faial tomou conhecimento das afirmações de João Castro, candidato faialense do PS à Assembleia da República sobre o património do Estado no Faial, nomeadamente o Quartel do Carmo.
Encontrar soluções para o património do Estado na Região que já não está a ser utilizado deve ser uma preocupação e um objetivo permanente, e não pontual, dos responsáveis políticos. E a República não pode nem está a desresponsabilizar-se desse trabalho com o governo de Pedro Passos Coelho. O PSD/Faial sempre questionou todos os Governos da República desde que o Quartel está desativado no sentido de encontrar soluções para este problema e tudo continuará a fazer para que se resolva.
As declarações do candidato socialista são surpreendentes por duas ordens de razões. Em primeiro lugar, porque são falsas ao querer responsabilizar só este Governo da República e em particular a Senhora Secretária de Estado da Defesa pelo abandono do Quartel do Carmo.
Em 2014 a Dra. Berta Cabral reuniu com a Câmara Municipal da Horta (CMH) no âmbito da assinatura de um protocolo entre o Ministério da Defesa e o Município sobre as atividades relacionadas com o Dia de Defesa Nacional. 2
Nessa ocasião a situação do Quartel foi abordada e a Senhora Secretária de Estado manifestou total abertura para disponibilizar aquele património mediante proposta de projeto da CMH que manifestasse esse interesse. Essa disponibilidade do Ministério da Defesa mantém-se.
Em segundo lugar, as declarações do candidato socialista revelam uma incoerência e um descaramento incomensurável, caraterístico de um Partido que levou o país à miséria e que teima em arrogar-se do trabalho de outros.
O Quartel do Carmo está desativado há alguns anos e enquanto o referido candidato foi Presidente ou fez parte de diversos elencos da Câmara Municipal da Horta nunca houve desenvolvimento nenhum ou tão pouco houve interesse demonstrado junto ao então primeiro-ministro José Sócrates para resolver a situação em tempos em que se gastava o dinheiro que havia e o que não havia, como hoje bem sabemos.
O que os Faialenses muito bem sabem e não se esquecem é do estado de abandono em que o candidato socialista deixou o Faial e especialmente a sua cidade pondo a subserviência partidária como prioridade de interesses.
Bem se pode esforçar agora o candidato a convencer os Faialenses a acreditarem no que diz e a esquecerem o que fez e, sobretudo o que não fez, pela ilha do Faial.
Horta, 3 de Setembro de 2015
A Comissão Política do PSD/Faial